sábado, 7 de março de 2015

DIA DAS MULHERES (08/03/2015)


Este dia 8 de março pode ser uma excelente oportunidade para um olhar mais cuidadoso sobre
o lugar da mulher no mundo atual, bem como para a nossa atitude frente às esperadas homenagens.
No Brasil, as manchetes da imprensa em geral denunciam erros cometidos por mulheres que
detêm em suas mãos (ou canetas) o poder. 
São erros graves que causam prejuízo direto à toda a população brasileira (imediato e para o futuro), bem como diminuem o respeito que nosso País começava a conquistar nas Democracias mais relevantes do Mundo.
Talvez o efeito mais perverso seja a morte da esperança dos que nunca ousaram sonhar com uma
vida melhor.
Não podemos saber a real motivação dessas mulheres da política, mas em nossos dias grande
parte de nossas líderes na “arte de governar/administrar ou produzir leis” está sendo tão infame
ou venal como qualquer político de caráter duvidoso.
Na esfera politica, nosso País viveu séculos de dominação masculina, onde à mulher era reservado
o papel de secretariar, organizar (decorar) gabinetes, ou até servir de adorno e atrativo sexual em festas exclusivas.
No mundo corporativo, seu papel limitava-se a ser secretária (cujo requisito mais esperado
era a beleza física), comissária de bordo, instrumentadora de cirurgias para médicos importantes,
Pesquisadoras "auxiliares", acompanhantes de luxo, professora das fases iniciais do ensino, anfitriãs
de reuniões importantes de seus maridos ou chefes ou até mesmo “uma simples doméstica”,etc.etc.
Mas a mulher, com raras exceções, não era reconhecida como um ser humano pensante e capaz.
Tudo isto mudou nas últimas décadas. 
Com o acesso das mulheres à escolaridade, e aos postos de administração e chefia, muitos brasileiros imaginavam que nossa Nação passaria a ter políticas de gestão mais focadas nas necessidades imediatas da população.
Além disso, muitos de nós pensávamos que a equipe governante seria composta por técnicos competentes e de reputação ilibada.
Pensávamos que, com sua “visão periférica e sexto-sentido”, elas estariam atentas (e se oporiam) às propostas de corrupção, de má fé e irresponsabilidade no trato da “coisa pública”.
Sonhamos com um Brasil melhor, o despertar tem sido um pesadelo, a cada manhã. Cada dia, as notícias atestam a deterioração da moral, da ética e das famílias como células que já não ajudam a construir uma Pátria de verdade.
As políticas de Governo não são planejadas - pensadas a médio e longo prazo, para benefício das gerações futuras. O que se faz (e muito mal) é remediar, fazer remendos, quase sempre "tapar o sol com a peneira".
Então, nada mais natural que nossa esperança esteja sofrendo corrosão.
Mulheres que conquistaram o direito de governar, legislar e administrar (com honrosas exceções) conseguem ser tão ou mais corruptas que seus antecessores do sexo masculino.
É possível que a motivação de muitas delas nem seja o vil metal: – um depósito bilionário em algum paraíso fiscal.
Acredito muito mais no apelo da vaidade, na necessidade de mostrar poder pela simples assinatura, numa vingança velada pelos séculos de dominação masculina.
O fato é que pouca coisa mudou para melhor, com a chegada das mulheres ao Poder.
Também é inegável que há exemplos de honra e orgulho na área das Ciências (em todas as suas ramificações), na Administração de algumas Corporações, até no Jornalismo isento.
Nas questões do Judiciário, algumas Juízas, Delegadas e Promotoras de Justiça têm sido tão eficientes e atentas que acabam por ser assassinadas, por ter se recusado a compactuar com esquemas criminosos.
Temos visto mulheres que por esforço próprio conquistam posição de influenciar a sociedade, seja pelo exercício de funções em chefia em Departamentos de Universidades, de Grandes Clínicas Médicas, e até de Conglomerados Financeiros ou do Comércio.
A começar pelo cuidado na educação dos filhos (seus e das outras famílias), pela implantação de organogramas, orçamentos e procedimentos com base no que é prioridade, essas mulheres relativamente jovens podem mudar o panorama atual e ajudar a construir um Brasil que nos cause orgulho.
O que nos faz acreditar em dias melhores é o número sempre crescente dessas mulheres que descobriram que podem “pensar” seu futuro; o acesso à informação (que não está nas redes virtuais de bate-papo) está ajudando a grande maioria das jovens de nosso País.
Podemos ter esperança de dias melhores, inspirados nos excelentes exemplos de Juízes e Juízas incorruptíveis, de Pesquisadores da Ciência, de Professorinhas anônimas que criam alternativas eficientes de ensino, e até de algumas poucas mulheres que administram com inteireza de caráter a “coisa pública”.
Nossa esperança se renova quando convivemos com mães sem educação formal, mas doutoradas em vida honrada, que abrem mão de seu conforto pessoal para garantir educação de qualidade e um futuro decente para seus filhos.
Para essas novas mulheres (independente de sua idade) fica a minha sincera homenagem – tenham coragem!
Deus está ao lado (e à frente) dos que buscam e praticam o bem e a justiça.

Porventura não  erram  os  que  praticam o mal?
  Mas  beneficência e fidelidade  haverá  para os  que  praticam o bem”     
                                                                           (Provérbios de Salomão 14:22)

 “Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, 
   mas quando o ímpio domina, o povo geme . (Proverbios de Salomão 29:2)

"Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens (e mulheres) em covardes.” (Abraham Lincoln )




quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

JE SUIS UN CHRÉTIEN

O mundo que chamamos civilizado ainda não se refez inteiramente dos atentados em Paris e cercanias. Quase dá para dizer que foi apenas mais um ato de terror. Parece que já nos acostumamos com o repetir desses atos que "eliminam" pessoas por sua forma "diferente de pensar" - já nem nos causa tanto susto - apenas o grau de indignação difere, dependendo das pessoas atingidas.
A Europa maravilhosa e quase inatingível como era conhecida já não existe mais - hoje seu território é comum a todas as nacionalidades e etnias, ricos, pobres, com sangue nobre ou apenas sua fé correndo pelas veias.
A maioria dos formadores de opinião costuma jogar a culpa dessa situação no afunilamento dos espaços habitáveis, na real escassez de água no planeta, na fome que apavora milhões de pobres em lugares nem tão pobres assim.
Mas há que lembrar das ditaduras, da falta de misericórdia e generosidade em muitos Países do mundo subdesenvolvido ou governado por líderes nanicos.
Essas circunstâncias estão tangendo as populações para os lugares onde parece haver mais grana, mais liberdade, mais riqueza, mais possibilidades de se dar bem, ou mesmo viver uma vida comum.
E então o espaço se torna apertado demais para tanta diversidade, tantos usos e costumes tão diferentes, tantos deuses criados pelas próprias criaturas.
Certamente o local escolhido para o ataque não foi acidental: - Paris é a cidade mais charmosa do mundo - já não pertence somente à França -  é território da humanidade.
Apesar de encanto singular da famosa cidade, sua população (que já nem é tão genuinamente francesa) tenta sobreviver e manter sua cultura em meio ao desemprego, à explosão de imigrantes de países miseráveis e à liberdade ampla e irrestrita sobre costumes e valores, que traz mudanças nem sempre desejadas.
Os costumes e jeito de ser "francês" já perderam seu espaço há muito tempo.
Mesmo na França, nos dias de hoje ser "politicamente correto" é obrigatório. 
Isto significa estar alinhado ao jeito de pensar e agir dos principais formadores de opinião dos jornais, revistas, blogueiros famosos e personalidades da moda e das telas (grandes ou pequenas).
Pouco importa se essas "personalidades" são íntegras, se vivem em condições de normalidade (quando estão longe dos holofotes), se adotam comportamentos que possam garantir uma vida longa e saudável. Pouco se fala de alguma contribuição relevante que possam ter feito ao ser humano comum.
Seu posicionamento e suas ideias ante os acontecimentos mundiais se tornam LEI a ser obedecida, seu jeito de viver passa a ser um sonho de consumo dos bobos da corte.
E o mundo civilizado recomenda que todos sigam suas ideias - para que seja alcançada a paz mundial...

O estopim desse último episódio em Paris foi o assassinato dos 4 chargistas - indivíduos desconhecidos (até então) de qualquer pessoa que não fale francês e não pertença à área do jornalismo. 
De um momento para outro eles se tornaram "vítimas mundiais".
Não dá para dizer que eram unanimidade: - muitas pessoas não achavam graça nenhuma em seus desenhos, caricaturas e charges.

No episódio em Paris a violência foi praticada por aqueles que não se formataram ao "modelo" exigido pelos donos do mundo: - chamados radicais, extremistas, atrasados, trogloditas.
Os jovens muçulmanos extremistas não estão nem aí para essa qualificação de ser ou não politicamente corretos.
Embora ambientados nos grandes centros de cultura, lazer e comércio, ajustados ao conforto e à segurança encontrados numa cidade como Paris, eles não abrem mão dos ensinamentos e da disciplina adquiridos desde a infância, da lealdade à sua fé e à família. 
Mas são vistos com alguma simpatia e profundo temor. À simples ameaça de um ataque terrorista, a mídia ocidental (e as personalidades oportunistas) forma uma compacta linha de frente em defesa do Islã como sendo uma religião que busca a paz, que esses poucos terroristas nããão representam o islamismo, bla,bla,bla.
Palavras vãs! O protesto com morte em Paris foi em defesa de sua fé, de seu Profeta.
No íntimo, todo muçulmano devoto não tolera piadas, filmes ou charges contras seu deus - para os fiéis do Islã, tudo isso não passa de profanação e blasfêmia.

Os cristãos sabem muito bem o que significa morrer por sua fé. Cerca de 150 mil cristãos estão sendo exterminados anualmente em Países onde sua fé é minoritária.
Essa mortandade, contudo, não move a comunidade internacional, porque, para as pessoas cultas e bem qualificadas socialmente, a opinião dos cristãos é quase sempre ultrapassada, inculta, "sem noção". Também somos qualificados de fundamentalistas.
O próprio semanário francês também estampou charges satirizando os cristãos e seu Deus - mas nunca foi alvo de atentados por isso.

O assassinato em Paris teria tido menor publicidade, não fossem os personagens envolvidos: 
4 chargistas parisienses e os 2 atiradores ditos muçulmanos.
Fosse de outro modo, talvez a notícia também durasse poucas 24 horas.
Mas não há como negar que o episódio de violência foi muito bem aproveitado por quem vende notícias, pelos políticos oportunistas e ainda serve como eficaz propaganda e divulgação da fé islâmica - ainda que todos digam que estão chorando pelas "novas vítimas do terror".

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

PAIS QUE PODEM MUDAR O MUNDO

Nesta semana comemoramos novamente o Dia dos Pais; os muitos e repetidos
apelos do comércio chegam a parecer ridículos:
- alguns desses anúncios dizem que "todos" os pais merecem o melhor
presente, porque já deram todos os presentes que os filhos pediram...
Mesmo se isto fosse verdade, já seria impensável: - um "pai consciente" nunca
daria tudo o que seu filho pedisse - ele seria considerado imaturo e irresponsável.
De todo modo, os pais de verdade merecem ser homenageados - parabéns a eles!

Falando francamente, os filhos precisam de bons pais para "todos" os dias do ano, 
para o resto de suas vidas.
Para que a família não seja destruída, precisamos de pais que:
- se preocupem com o tipo de programa que seus filhos assistem na TV: - que reservem
  um  tempo para "assistir" junto com eles; - 
 (a mesma regra vale para as "babás eletrônicas como TV, tablets, smartphones,etc.)
- se empenhem em construir bons grupos de relacionamentos para a família, a fim
   de que seus filhos se desenvolvam (e criem seus próprios laços) entre pessoas de bem;
- prefiram investir em boas escolas, ao invés de gastar com viagens à Disney;
- ousem dizer "não", mesmo quando os olhinhos do filho lacrimejarem, ou o filho 
  adolescente fizer uma pequena chantagem emocional; 
  (o pai de verdade sabe que nem tudo o que o filho pede (ou exige) irá fazer bem para ele; 
- abram mão de seus gostos pessoais para passar muito tempo com os filhos; (isso pode 
  incluir o lazer (futebol com a turma) e até reduzir o tempo gasto no computador...)
 - que se preocupem em conduzir seus filhos no caminho da honra, do trabalho, dos
   valores contidos nos Sermão do Monte (Bíblia - Mateus 5).
- que mantenham hábitos corretos de alimentação e saúde: - as crianças estão ficando
   obesas e   aprendendo a beber e fumar com os pais;
- que respeitem os vínculos do casamento, dizendo não à infidelidade; os filhos devem 
  aprender com o pai a valorizar a esposa que o ajudou a construir sua família, e 
   fugir dos relacionamentos passageiros, que podem trazer consequências más;
 - que se atrevam a ter uma conversa "olho no olho" (com todo o amor do mundo) para 
   compreender e corrigir qualquer desvio de rota; 
   (e uma conversa só não basta: - vai ser preciso conversar pelo resto da vida...)
 - que saibam exatamente para onde o filho adolescente vai à noite, com quem vai, qual 
   o ambiente que irá frequentar e combinar a hora para estar de volta - 
     (e estar em casa para recebê-lo...)
- que não deixem para outras pessoas a responsabilidade de acompanhar de perto o 
   desempenho escolar do filho, cobrar bons resultados, ensinar regras de respeito 
   aos professores e colegas.

Finalmente, mas não por último, precisamos de pais que demonstrem, pelo seu viver 
  diário, que amam a Deus sobre todas as coisas; e levem seus filhos à presença do 
  Criador deste Mundo, deixando muito claro que:
  
      "O temor a Deus é o princípio da sabedoria"  (Prov. de Salomão 9:10).

Nas mãos dos pais de hoje estão os Homens de amanhã.
O conselho do Sábio Rei Salomão não tem prazo de validade - é eterno:

       "Educa a criança (seu filho) no caminho em que deve andar;
         e até quando envelhecer não se desviará dele". (Prov.22:6)


quinta-feira, 24 de julho de 2014

GUERRA ENTRE IRMÃOS


Nos últimos dias estamos vendo acontecer mais uma etapa da "disputa pelo direito de existir", entre palestinos e israelenses, que se repete de tempos em tempos.
Desta vez, parece que a confusão teve início com o sequestro e morte de 3 adolescentes israelitas; 
- foi o estopim para as retaliações e bravatas do "pequeno" diante do "gigante" melhor preparado, segundo a propaganda conveniente.
Pelo que se vê agora, o "pequeno" não é tão desprezível assim: - as centenas de túneis com intenções criminosas de invadir e atacar o território de Israel, e os armamentos utilizados, são prova de que também os palestinos têm capacidade para atacar - e não apenas com "foguetes"...
Em verdade, os ataques que saem do território palestino são comandados pelo Hamas - o mais importante movimento fundamentalista da Palestina.
Esse grupo, além de receber o apoio da população local (não se pode saber em que condições), é suprido de armamentos e muito dinheiro pela maioria das Nações Islâmicas da região, embora seja considerado uma facção terrorista, pelo mundo ocidental.
As manchetes falam de ataques a escolas e hospitais com a morte de civis inocentes na Faixa de Gaza; por seu lado, as autoridades de Israel asseguram que esses locais eram depósitos de armas.
O uso de civis como escudos humanos já é uma prática conhecida, e não seria novidade se fosse usada como estratégia pelo Hamas.
Também é verdade que a Faixa de Gaza é chamada de "prisão a céu aberto", pois está absolutamente cercada pelo exército de Israel.
O que resulta de toda essa guerra são mortes de inocentes, muita exploração da mídia, que se alimenta de imagens e manchetes sensacionalistas, e tanta gente que apenas deseja "viver", sendo espoliada de seu direito básico à existência.

Uma olhada no mapa da região, mostra o tamanho quase ridículo do território de Israel, se comparado aos países muçulmanos vizinhos. Por sua vez, a Faixa de Gaza é ainda muito menor.

ORIENTE MÉDIO E PAÍSES DA REGIÃO

A disputa, contudo, não é apenas pelo território: - a motivação é o ódio e a intenção de extermínio da nação judaica - já vimos esse filme com os nazistas...
A explicação para nós, cristãos, faz parte do registro Histórico da Bíblia: - os ancestrais de israelitas e palestinos eram irmãos, filhos de Abraão, o Patriarca da Fé, reverenciado por ambos os povos:
- Isaque (filho da esposa Sara) construiu a Nação de Israel.
- Ismael (filho da escrava Agar) deu origem à nação muçulmana.
Ambos nunca se entenderam: - foram separados, ao nascer, de modo drástico e cada um escolheu uma forma diferente de viver, de escolher um Deus para adorar, de constituir uma Nação. 
Os líderes políticos até hoje não conseguem conversar e resolver civilizadamente as divergências, pois o ódio tem sido alimentado, geração após geração: - não é razoável supor que as crianças palestinas gostem de seus vizinhos israelitas...( e vice-versa).
Mas talvez seja correto dizer que a maioria das pessoas comuns não querem nenhum tipo de guerra ou retaliação: - se pudessem escolher, muito provavelmente escolheriam a liberdade e a coexistência pacífica e respeitosa.
Um sábio disse que as mais difíceis "brigas" são aquelas que acontecem entre parentes...

Neste momento, em que o mundo todo discute o assunto, a ONU nomeou "mais uma comissão" para encontrar uma solução de paz para o problema da guerra, mas não há sequer um questionamento sobre "os beneficiários desse conflito"...
A questão é que grandes Empresas fabricantes de produtos bélicos, instaladas em Países "civilizados" (França, Espanha, China, Rússia, USA, Reino Unido, Ucrânia, Itália, Israel e até o Brasil) há muito tempo fornecem seu produto a quem puder pagar - o custo é muito alto.
Algumas delas estão aproveitando o momento (e nutrindo esse ódio) para fornecer armamento sofisticado aos dois lados do conflito. A solução mais inteligente seria acabar com o fornecimento de armas, mas nem a ONU se atreve a fazer esse tipo de proposta indecente... - seria uma catástrofe no Orçamento de muitos Países do 1º Mundo.

Assim, o conflito não se restringe aos dois povos, que poderiam resolver suas divergências com uma boa conversa, lavar a roupa suja e voltar a viver em paz, cada um "na sua". 

A paz não interessa a quem está enriquecendo com essa matança e vive confortavelmente longe dos foguetes e mísseis. Essas indústrias apenas conferem as contas milionárias em paraísos fiscais, e administram a fabricação de mais e mais armas, cada vez mais poderosas. 
É verdade que o povo comum está sendo, de fato, quase exterminado, pois está perdendo tudo: - seu chão, sua família, suas esperanças, seu futuro.
Mas esse sofrimento não move o coração dos "fabricantes da morte": - eles não têm coração.








































































































quarta-feira, 9 de julho de 2014

O QUE FOI MESMO QUE NÓS PERDEMOS?

Ontem jogaram um balde de água gelada sobre a "felicidade" de muitos brasileiros: 
- os alemães acenderam as luzes e todos puderam ver como era pequeno esse sonho de ser campeões 
do mundo pela 6ª vez (de futebol...)
Durante os próximos dias ainda não poderemos escapar das manchetes dramáticas e programas 
chatos dos entendidos em futebol - depois eles voltarão a falar dos áridos jogos do futebol nacional.
(também dá desligar a TV)
Fugindo um pouco desses comentários que povoam todas as mídias, vale perguntar "o que o Brasil perdeu desta vez?" Valia tudo isso? 
Infelizmente, nosso Brasil tem perdido, ao longo de algumas décadas, muitos outros embates 
de importância maior.
Há muito perdemos o respeito pelas autoridades constituídas, porque elas são indignas do voto que recebem de cada brasileiro e "jogam muito mal", como fizeram os jogadores da Seleção, no jogo de ontem.
Faz muito tempo que perdemos o jogo contra as drogas e a proliferação das doenças 
sexualmente transmissíveis (além dos bebês sem família), pois nos calamos diante da banalização 
do prazer imediato ensinado nos programas de TV, nos currículos escolares, nas músicas que o 
povo canta nos shows pagos com dinheiro público.
Perdemos também a segurança na aplicação da Justiça, pois os responsáveis pela redação das Leis estão escrevendo textos que favorecem os descaminhos - jogam contra o povo brasileiro.
Essa derrota perante a Alemanha, foi apenas mais uma: - um jogo de futebol, que durou 90 minutos - nada mais do que isto!
Temos perdido para a Alemanha em todos os outros campeonatos: - na transparência e lisura das ações dos Governantes, no cuidado com a educação, com a saúde, com a profissionalização dos adolescentes.
Perdemos para a Alemanha na industrialização do País, no riqueza produzida (PIB), na liderança mundial.
Alguns dirão que não dá para comparar porque somos diferentes - o "brasileiro é mais leve, mais solto..."
E de que nos serve isto? De que adianta gostar de samba, futebol e carnaval?
O que o Brasil já ganhou com isto? 
(Pelo que vimos até aqui, são poucos os que estão ganhando dinheiro com a Copa)
Deu pra ver que os alemães também sabem ser alegres e gostam de curtir as coisas boas da vida.
A diferença (a favor deles) é que nas questões de trabalho, eles sabem manter o foco:

- não dão valor excessivo à uma partida de futebol, nem a alguns dias de carnaval.


Se formos bem honestos, nem dá para criticar os gastos desmedidos (desnecessários, a esta altura...)
que o Governo Federal fez para que acontecesse aqui a Copa. 
Quem gastou dinheiro que não tinha para viajar e assistir os Jogos, quem se endividou para comprar um televisor maior e mais eficiente, estão no mesmo barco - sem noção do que realmente importa, sem observar as prioridades.
Menos mal que dá aprender com esse erro de foco: - o nacionalismo em questões menores como futebol e carnaval - chega disso!

Estamos às portas das eleições de outubro.
Tomara que saiam da telinha os comentaristas de futebol e apareçam analistas das ações do Governo, profissionais e técnicos que demonstrem onde estão os erros e o que deve ser feito para corrigi-los.
Aí, se todos votarem do jeito certo, nosso País poderá trilhar o melhor caminho.
Então, até pode ser que, lá no futuro, tenhamos uma equipe que possa jogar e vencer um campeonato mundial, de um esporte qualquer.

terça-feira, 8 de julho de 2014

MULHERES QUE NÃO VALEM TANTO ...

O rapto das meninas por integrantes da milícia Boko Haran na Nigéria parece que já se tornou um
caso perdido. Todos os vídeos foram exaustivamente exibidos nas mídias, a ação foi reprovada 
pela maioria dos seres humanos, mas até o momento, as meninas estão desaparecidas;
- teme-se o pior, em todos os sentidos (talvez, para as vítimas, a morte seja o menor dos males...).
Esse grupo terrorista usa o sequestro e a violação de mulheres como estratégia de guerra:
- eles exibem suas vítimas como prova de seu domínio, sua impunidade e, por fim, como troféu;
afinal eles dizem que estão agindo para preservar a "pureza" de sua doutrina religiosa.
Há poucos dias a atriz Angelina Jolie conseguiu, com seu prestígio pessoal, mobilizar autoridades 
de vários Países para que o tema seja discutido e alguma providência seja tomada para socorrer 
as meninas e mulheres vítimas - a reunião aconteceu em Londres. Prometeu-se "tomar providências"...
Ainda assim, permanece essa incômoda "impossibilidade" de encontrar e libertar essas meninas e mulheres, neste tempo de satélites espiões que enxergam até um alfinete numa gaveta de uma 
casa qualquer, em qualquer lugar do mundo.
Como explicar que esses terroristas consigam manter essas meninas tão bem escondidas, por tanto tempo - são mais de 200?
Onde está a inteligência da ONU, dos Países defensores dos direitos da criança e do adolescentes?
Como explicar que um bando de homens com recursos limitados possa triunfar sobre a tecnologia e
sobre os especialistas em vigilância, com seus equipamentos de última geração?
De onde chegam suas armas? Quem lhes dá suporte logístico? A quem interessa?
Além disso, há um questionamento inevitável: - será possível que não seja tão urgente e prioritário libertá-las, por se tratar de meninas (e mulheres)?
Como justificar o "respeito" que os líderes mundiais prestam a esse bando de criminosos, que nem
mesmo representam uma Nação? Eles nem possuem território.
Além desses crimes, são inúmeras as mulheres de alguns países da África, cujos rostos são 
desfigurados com ácido, por ciúmes de seus companheiros.
Quando o abuso contra os direitos humanos acontece na metade ocidental do Planeta, a imprensa mundial e as mais importantes Autoridades são rápidas e eficientes: - exigem tratamento
"humanitário" às minorias, sejam elas crianças vítimas de tráfico humano, homossexuais e até animais.
Nesse caso em que o crime é cometido contra as mulheres, assusta verificar o "respeito" que se
presta à essa "cultura local" que desvaloriza a mulher.

Aqui no Mundo Ocidental (em parte civilizado) as mulheres conquistam, a cada dia, mais direitos de igualdade, de respeito, de espaço próprio - acabamos por nos acostumar com isso, e pensamos que o mesmo acontece no resto do mundo.
Mas sabemos que em muitas regiões do Planeta as mulheres ainda lutam pela mera sobrevivência:
- nem sonham em exigir liberdade de escolha... 
Pior que isso, constatamos que os Líderes Mundiais preferem "respeitar" a soberania dos povos,
mesmo que sua "cultura" seja cruel e desumana.

Sofremos por essas mulheres e meninas - mas, daqui, só podemos pedir que Deus cuide delas. 
Ações efetivas de resgate e livramento são de responsabilidade dos que se "escondem" em
gabinetes com tapete vermelho - sejam eles políticos, fabricantes e comerciantes de
armas de guerra ou religiosos, com seus belos discursos!



domingo, 6 de julho de 2014

POIS NÃO É QUE ELES CHORAM?

É muito triste ver a cena do Neymar abatido por uma jogada impensada (pra mim parece
desleal), chorando com as dores fortes - as imagens passam a toda hora.
O Choro do Neymar veio pouco tempo depois que alguns "críticos" da mídia - aqueles machões,
que nunca choram... - atacaram o nosso zagueiro Thiago Silva e o goleiro Julio Cesar, pelo choro
após o jogo com o Chile.
O bom é que ambos se defenderam com sua técnica, desempenhando muito bem suas funções:
- até fazendo gol (e evitando gol...) - mostraram que são machos e íntegros.
O que sei é que esse modelo de machão já passou por diferentes fases: - durante a minha 
adolescência, sempre se dizia que "homem que é homem não chora" - e os pobres coitados que 
ousavam derramar algumas lágrimas, mesmo em momentos de grande dor, eram 
considerados fracos, menininhas...
Recentemente, os próprios homens resolveram abrir essa válvula de escape:
- decretaram que "chorar faz parte, e não tira a masculinidade de ninguém".

Mas parece que o que incomoda, de fato, a imprensa brasileira é a falta de notícias "quentes",
falta daquelas situações constrangedoras que costumávamos ver nas manchetes das últimas Copas;
esses meninos não são do tipo que sai para noitadas, não perdem o foco - estão lá para trabalhar.
Pra piorar (pra eles) a turma do David Luiz é cristã e leva Deus a sério - assim não há assunto 
para manchetes escandalosas (que vendem mais).

É uma pena. Nesse momento em que lamentamos a falta de integridade e profissionalismo de 
nossas lideranças em geral, bem que se podia usar os rapazes da Seleção como exemplo de 
trabalho duro, esforço pessoal, tenacidade e integridade.
Não posso avaliar essa questão do choro para os homens. Mas não acredito que a força de um
homem está no simples controlar de algumas lágrimas - ser homem é muito mais que isto!


Até parece que a esses integrantes da mídia estão em outra dimensão - não fazem parte desta
Nação de jogadores e torcedores.
Pode até ser que esses machões da mídia "nunca chorem" (em público) - mas que falam bobagens,
como meninos de calças curtas - lá isso falam!









quarta-feira, 25 de junho de 2014

O SEU SARNEY

Nestes últimos dias o político de carteirinha José Sarney anunciou que vai se retirar da vida pública, após 60 anos de "trabalho pela causa do povo"...      Conta outra!
Sabe-se que a família Sarney domina a política no Maranhão por longos anos, além de ter acumulado uma fortuna que um trabalhador comum dificilmente conseguiria. 
Em rota contrária, o Maranhão é um estados mais pobres da Federação.
Então não dá para concordar que o Sarney tem 60 anos de serviços prestados à vida pública: - ele sempre trabalhou em causa própria e se deu muito bem.
Toda a sua trajetória é de "adesão": - em todo esse tempo de vida pública, ele e sua família sempre estiveram aliados ao Governo da hora - nunca foi oposição!
Pena que sua vaga não seja cancelada - só podemos torcer para que seja ocupada por um brasileiro patriota, que defenda os interesses do povo - mas esta é uma esperança muito tênue...
A questão urgente é identificar os Sarneys da demais regiões do País - quem são os políticos que estão se dando bem na vida pública - e não reelegê-los, nem votar em quem recebe seu apoio.
Alguns sites já informam o patrimônio pessoal de cada político - dá para conferir.
Mas é preciso observar a lista pelo sobrenome - filhos, sobrinhos, genros e noras - em geral, toda a família dos políticos se beneficia dessa tal "vida pública"!
Aqui em Santa Catarina, a dança das cadeiras já começou: - os prováveis indicados para concorrer às eleições têm os mesmos sobrenomes - os "Sarneys" daqui não querem abrir espaço.
Temos um longo caminho a percorrer para chegar ao nível das democracias excelentes, onde os representantes do povo trabalham por vocação e não buscam seu próprio enriquecimento.
Mas é hora de eleições: - podemos "aposentar" todos os "Sarneys".

terça-feira, 10 de junho de 2014

PERSISTEM NO ERRO!

Ouvi hoje cedo uma notícia breve sobre a inauguração da nova torre de TV de Brasília, reformada para atender à demanda dos turistas que visitam a capital do País.
Ela estava mesmo bem gasta e precisava de uma boa reforma - nada a questionar.
A questão é o custo dessa infeliz reforma: - DOZE MILHÕES DE REAIS!!!!!!!
É certo que não ando comprando ferro de construção, nem concreto ou mesmo tintas especiais anti ferrugem.  Além disso, sendo em Brasília, talvez os preços sejam mesmo bem mais elevados...
Mas 12 milhões de reais é muita grana!    Que torre cara, hein? 
Penso que muitos construtores do Brasil fariam por um preço menor. 
E nem dá para falar nos empreiteiros do Japão: - mesmo que apresentassem a conta em ienes (dólares?) 
- acho que seria mais em conta...
O que dá para se constatar, de novo, é a falta de objetividade, falta de prioridades que determina quase todos os atos do Governo - será que não enxergam a falta de hospitais, escolas, creches, estradas?
Como podem não perceber que o povo precisa de obras muito diferentes de uma simples torre de TV? 
E ainda se dizem governo popular...   

segunda-feira, 9 de junho de 2014

VIZINHO NORMAL

Ocorreu em São Paulo, mais um crime brutal, desta vez num condomínio de classe média:
- é o caso do morador que matou, esquartejou e tentou incinerar o corpo do zelador do Condomínio.
O assassino confesso alegou que a vítima havia "ameaçado" seu filho pequeno.
Além do espanto e horror pela situação mórbida, há que se pensar sobre o espaço que o egoísmo e a necessidade de satisfação pessoal têm ocupado na vida de pessoas comuns, "que podem estar morando na porta ao lado".
No caso, o assassino é uma pessoa que possui diploma universitário, casado com uma advogada.
Residia em um condomínio de bom nível e tinha até casa na praia. (Dizem que era um bom vizinho - normal!!!)
Talvez tivesse bens demais. Talvez sua vida estivesse tão excessivamente focada em suas necessidades pessoais, que as demais pessoas não tinham importância - suas vida não tinham nenhum valor.
O Crime não foi cometido por um motivo relevante - nem foi preciso.
Um desentendimento, uma discordância por motivo banal, um simples desagrado se transformaram em motivo forte para exterminar a pessoa que causou aquele desconforto - simples assim. É só matar.
                          Como assim, matar? Exterminar?
Já faz algum tempo que a mídia expõe manchetes sobre crimes hediondos, cometidos por menores infratores - lembra o caso do menino arrastado pelas ruas de uma bairro no Rio de Janeiro? Pois é. Naquele caso, havia a "desculpa" da falta de oportunidades dadas ao menor, o despreparo da família, a ausência do Estado, bla,bla,bla.
Mas agora, temos um assassino que não se encaixa neste perfil - ele não é um menor abandonado.
Então resta aos "especialistas" explicar o inaceitável: - o egoísmo, o excessivo afagar do próprio ego,
a necessidade de satisfazer todas as necessidades, conforme o dinheiro e o poder que se tem - ou não!
Não dá mais para dizer que o ser humano é bom por natureza: - somos egoístas.
A frase "você precisa se amar" tornou-se verdade, de tanto ser repetida pelos egoístas da TV:
- é chavão para mulheres inconformadas com o efeito que o passar dos anos produz no corpo; são homens irresponsáveis que deixam a família em casa, para curtir noitadas com "prazeres" inconfessos; são pais egoístas que "pagam" para que alguém cuide de seus próprios filhos, para que possam usufruir seus momentos de inconsequência e desregramento.
A partir desse sentimento de satisfação pessoal "até as últimas consequências", não dá mesmo para respeitar pessoas comuns que tenham opiniões diferentes, ou "levar desaforo para casa": - qualquer pessoa estranha a esse "desejo" significa uma ameaça - e precisa ser eliminada...
Foi isto que fez o publicitário em São Paulo, é assim que age o cara que saca uma arma do porta-luvas e mata o motorista ao lado, só porque ele deu sinal de luz, buzinou ou gritou um palavrão.

Quão distante estamos do Modelo ensinado por Jesus Cristo:
"Quando Pedro perguntou : -Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu ofensor - sete?
  E Jesus respondeu: não te digo apenas sete, mas setenta vezes sete" (Mat 18:21-22).

Nesse episódio, a ênfase do Filho de Deus era necessária, pois Ele estava ensinando a respeito de um princípio fundamental para os relacionamentos humanos - o perdão.
Em nosso tempo diríamos desculpar, deixar para lá, "esqueça!".

Contudo, nos tempos atuais, não há mais espaço para os mandamentos de Jesus: - que conversa é essa de perdoar, amar o próximo "como a si mesmo"? A maioria das pessoas nem sequer ouviu falar sobre isso, porque institucionalizou-se (como política de Estado,) a descrença neste Deus Soberano: - já não há espaço nos currículos escolares para o ensino de Sua Lei ("Não matarás!").
Por isto, chegamos à barbáries como esta: - tirar uma vida como se esmaga uma barata.
Há milhares de amantes de si mesmo por aí - muito preocupados em "ser felizes" - fazem qualquer negócio, abandonam filhos e cônjuges, negam valores de família.
Quanto às consequências de qualquer ação cruel para garantir esse total contentamento, tendo dinheiro para pagar um bom advogado, sempre se dá um jeito...
Mas que ninguém se engane : - não existe real contentamento às custas da desgraça alheia.
Se a justiça dos homens não corrigir o abuso contra o semelhante, a própria consciência, mesmo que escondida nas profundezas da alma, irá reagir -  e o sofrimento interior será implacável.
Ferir a Lei de Deus não é sinal de inteligencia!